Páginas

terça-feira, 22 de junho de 2010

Os piores

No post anterior eu trouxe alguns depoimentos sobre motéis bacanas da grande BH. Em contrapartida, nesse resolvi trazer aqueles lugares pouco indicados para se frequentar.

Os drive-in podem até quebrar um galho – principalmente quando o caso é a falta de dinheiro – mas são os estabelecimentos mais citados no quesito experiências traumáticas. São vários os motivos: limpeza, tamanho, atendimento e até a acústica são mencionados. “Eu fui naquele Golden Star (avenida Pedro I) e achei horrível. O quarto é minúsculo e nojento, e a acústica é horrível. Parecia que o casal do lado estava no mesmo quarto que a gente”, diz Dorothy*. FT*, que também já freqüentou o local, possui opinião semelhante. “Realmente, os quartos são super pequenos e estranhos, ainda mais se você for naqueles bem mais baratos. Da ultima vez que eu estive lá, tinha uma promoção e eles te davam uma garrafa de vinho. Eu bebi a garrafa toda para conseguir ficar lá”, diz.

Mas não é apenas o Golden Star que tem quartos do tipo “armário”. É o que conta a Michelle*. “Aquele motel Del Rey (anel rodoviário, entre a avenida Carlos Luz e Pedro II) - que mais parece drive-in - é bem ruim. Os quartos são muito pequenos, o teto é muito baixo, o ventilador é péssimo e aí faz muito calor. O banheiro é horroroso também”.

Na questão atendimento, os drive-in também deixaram a desejar. “Não é que eu esteja esperando um serviço cinco estrelas, mas geralmente muito ruim o atendimento nesses lugares. Eu fui uma vez naquele Pit-stop, ali perto do shopping Del Rey, estacionei o carro lá dentro e fechei a cortina. De repente o cara do drive-in entra na cabine, com a maior naturalidade, coloca o lençol na cama e sai. E se a gente estivesse fazendo alguma coisa? A menina que estava comigo ficou muito constrangida”, conta Francisco*.

A limpeza, ponto importantíssimo tanto para motéis quanto para os drive-in, é outro ponto bastante citado pelos freqüentadores. “Não adianta, drive-in não é um lugar bonito e tem ar de sujo. Eu duvido que as pessoas que trabalham nesses lugares realmente se empenham em lavar bem os lençóis, os colchões, o chão”, diz Maxi. Para Loira Fatal*, um dos piores é o Drive-in Pampulha (avenida Antonio Carlos). “O local é abafado, os ‘colchões’ são duros e a higiene não é lá essas coisas”.

Mas está enganado quem acha que o problema com a higiene acontece só nos drive-in. “Eu fui no Snob (BR 040) uma vez e o quarto era muito esquisito. Muito velho e o lençol amarelado, com cara de muito sujo. Não agüentei ficar lá nem um segundo”, diz Lady Gaga*. Seu companheiro de rodovia, o motel Hollyday também não ficou entre os mais limpinhos. É o que conta Sasha Grey*. “Eu fui em um dos mais baratos, então não sei como são as coisas nos mais caros. Mas nesse quarto, os móveis eram muito velhos e na hora que ligamos o ar condicionado veio aquele cheiro de mofo. As paredes também estavam um pouco mofadas. Também, o que podíamos esperar de um motel de tem aquela decoração na fachada?”. Para Mestre*, o pior é o Motel Marx (Rua Bernardo Guimarães, 1313). “Os quartos são pequenos e sujos, com cheiro de cigarro, sem tv e ar condicionado. Só fiquei porque o tesão tava demais”, explica.

Se não ter ar condicionado é um problema, a localização dele também pode atrapalhar. É o que conta Pedófila. “Um que eu acho 'meia-boca' é o Trevo (Avenida José Cândido da Silveira). Achei ele mal conservado na área externa o posicionamento do ar-condicionado era péssimo. Ficava bem do lado da cama e fazia muito barulho”.

E como tudo na vida – inclusive motel – é uma questão de gosto, alguns que foram eleitos melhores, podem aparecer com notas ruins aqui. “Também tive uma experiência 'traumática' no Forest Hills. Ele até possui suítes boas, mas fui em uma que tinha móveis e carpetes muito velhos.”, diz Pedófila. “Acho que por ser um motel muito antigo, você corre o risco de pegar quartos muito velhos, com a decoração feia e gasta. Tem que dar sorte”, diz.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Melhores motéis de BH

Dia desses estava conversando com uma amiga e ela veio me pedir dicas de lugares que poderia ir com o namorado no amanhã. A primeira coisa que me veio à cabeça foi um motel. “Ah, mas eu não sei escolher... no site parece tudo lindo, mas quando você vai ver, as coisas são bem diferentes”, ela disse.



Realmente. Motel não é uma coisa muito fácil de escolher. Quando se tem a indicação de um amigo, ótimo, você sabe que pode confiar. Mas quando você tem apenas as informações do site do estabelecimento (que tem como objetivo fazer propaganda do lugar) ou conta com a sorte e escolhe aquele que tem a fachada mais arrumadinha, ai sim, a coisa pode ficar feia. Pode ser que você encontre um lugar bonito, arrumado e limpo. Mas pode ser também que você vá parar num verdadeiro pulgueiro.



Foi pensando nessas pessoas que eu resolvi fazer esse post sobre os melhores e os piores motéis de BH, segundo seus freqüentadores. Para isso, fiz uma pequena pesquisa de campo (pequena mesmo, entrevistei uns 15 amigos) para descobrir bons lugares e também para evitar outros.



Um dos primeiros da lista é o Motel Le Monde, localizado no anel rodoviário entre a avenida Carlos Luz e a avenida Pedro II. “Tive a oportunidade de ir à suíte temática México e tudo me impressionou: a limpeza, a decoração, o sistema de som (que também abrange a área da piscina aquecida com cascata)... Enfim,um luxo só”, diz a Pedófila*. Para Maxi*, o Le Monde realmente é o melhor. “Além de a suíte ser linda, tem sauna, piscina e hidro. E teto solar! O ruim é que não é um motel que dá pra ir sempre, porque o preço é um pouquinho salgado”, conta.





Suíte grega do Le Monde



Maxi diz que outro estabelecimento que merece destaque é o Sunset (avenida Raja Gabáglia). “A cama e a banheira são enormes! Dá pra dormir numa boa, sem ficar esbarrando com o outro toda hora que mudar de posição”.



Kate* diz não gostar de motéis, pois fazem com que o sexo pareça algo programado. “Ah, motel é tão sem graça! É o lugar onde você já sabe que vai rolar e tudo é combinado: o dia, a hora, e principalmente o lugar. O melhor é quando a vontade vem do nada e você comete o ato sem qualquer destino.”, argumenta. Mas, para quem gosta, ela considera o Sunny e o Forest Hills (localizado no anel rodoviário) bons estabelecimentos. “Fui em quartos normais: uma cama, um banheiro, uma hidro, uma tv e o melhor, um secador de cabelo! A primeira vez que entrei em um motel, nunca imaginei encontrar essa peripécia. Adorei! Também nunca imaginei que as refeições seriam gostosas. E me enganei. Acho que ultimamente tenho voltado ao Sunny só para comer o sanduíche de picanha”. Dorothy* também gosta do Sunny. “O quarto era grande e todo luxuososinho, apesar de ser o mais simples”, conta.



Motel Sunny



A comida, ao contrário de que muitos pensam, é um ponto que pode influenciar bastante a escolha. “O Status (BR-040) é ótimo. Além de um bom custo/benefício (um pernoite com hidro custa cerca de R$55), eu vou muito lá porque tem um filé a parmegiana delicioso!”, diz Sasha Grey*.



Além da refeição, os itens oferecidos pelos motéis podem fazer grande diferença. É o que conta a Loira Fatal*. “O melhor que já frequentei foi o Ritz. A infra-estrutura é luxuosa e bacana, mesmo nos quartos standart. A cama é grande, a iluminação é bacana e o banheiro espaçoso e limpinho. E tem todos os utensílios necessários (como secador, chinelo, etc.)”. Segundo Julia Paes*, com relação aos “mimos”, o motel Dallas (BR-040) é seu preferido. “Eles dão shampoos e cremes de cabelo que prestam e o sabão de colocar na banheira realmente faz espuma. E eles oferecem roupões também”.



Outros motéis da BR-040 também parecem agradar, apesar de não serem tão suntuosos como o Dallas. “O melhor foi o Motel Snob. Se você quiser, as suítes mais caras tem hidro, piscina e sauna. A higiene é excelente e ainda possui área externa aberta. Por ficar um pouco longe não é tão caro, um excelente custo/benefício. Ótimo para ir durante o dia e aproveitar o sol.”, diz Mestre.





Motel Snob



Daisy* não sabe escolher qual o melhor motel que já foi, mas diz que hidromassagem é um item essencial. "É o tipo da coisa que quase ninguém tem em casa, mas que é uma delícia. Se o sexo for ruim, pelo menos você tem ela para te fazer feliz.". E o que é completamente dispensável? "Luz negra, é uó. O cara fica parecendo um E.T, principalmente quando sorri. Nada estimulante transar com um alienígena. Luz negra já deu o que tinha que dar nos anos 80!".



Mas como nem só de banheira e roupa de cama limpa vivem os motéis (e os drive-in, recordistas de reclamações), no próximo post irei trazer os piores motéis de BH. Mas espero que os depoimentos acima já ajudem a escolher um bom lugar pro dia dos namorados, seja você solteiro, casado, enrolado....

terça-feira, 8 de junho de 2010

Tapa cofrinho



Gisele Bündchen





Britney Spears



Se você é adepta das calças baixas, mas como as celebridadades acima ainda não conseguiu se livrar do famoso cofrinho, uma estilista americada pode ser a solução. Kimberly Brewer criou o Backtacular Gluteal Cleft Shield (algo como Espetacular Tapador de Fendas nos Glúteos), uma espécie de adesivo “decorativo” que promete esconder a região.



O acessório é feito basicamente de um pedaço de jeans hipoalergênico enfeitado de desenhos feitos de cristais Swarovski (aqueles mesmos utilizados no Vajazzling) e que pode ser colado no alto do glúteo. São vários os desenhos disponíveis (flores, borboletas e símbolos que lembram tatuagens) e a cliente pode até mesmo pedir uma estampa customizada. Cada par desses adesivos sai a 15 dólares (cerca de 25 reais) e as interessadas podem encomendar diretamente no kimberlilyonline.com.



A moda do tapa cofrinho feminino ainda não pegou. Não acho que os meninos estejam achando ruim e a maioria das meninas ou não se importa, ou já desenvolveu estratégias para evitar a exposição desnecessária (sentar na parede, blusas de frio, mochilas, bolsas, etc.) Uma boa idéia seria investir também num acessório desse tipo para o público masculino (sem cristais ou tantos enfeites, claro. Quem sabe estampas de time? hehe). Eu não sei se os meninos iriam comprar, mas cofrinho de homem aparecendo é muito pior.



Fonte e imagens: Cartas para Bial