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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sexo pelo sexo, simplesmente porque é bom

Hoje não era pra ser esse post. Na verdade, queria ter publicado a continuação das dicas do padre há tempos atrás, mas a vida, o feriado e o trabalho - meu mais novo motivo de alegria - não me deixaram concluir a tarefa. Me sentindo angustiada por abandonar esse espaço tão querido, resolvi trazer outro projeto que tinha pro blog, o de divulgar quinzenalmente dicas de literatura erótica.

Logo quando mudei pra Norma Lúcia, isso vinha sendo feito pela Madame Bovary, mas ela também acabou tendo suas coisinhas para fazer (ou Pra Ler, fazendo um trocadilho). Então, aproveitando minha hora generosa de almoço, volto a postar sugestões literárias.

A primeira é de um livro cujo tema me interessou bastante. Sempre tive raiva daquele frase "Homens fazem sexo, mulheres fazem amor". Ora, eu conheço muito homem que faz amoriznho - assim, no diminutivo mesmo - e muita mulher que sabe separar prazer de sentimento e trepa simplesmente pelo prazer carnal. 

E é assim para Catherine Millet, em sua autobiografia A vida sexual de Catherine M.. A obra conta, através de uma narrativa honesta, as variadas experiências da autora (homens, mulhers, travesti, surubas…). Segundo uma resenha muito boa que li, Catherine não tenta analisar e justificar seu comportamento: ela gosta de sexo e quer apenas narrar os acontecimentos. Ainda não li o livro, mas é esse o ponto mágico pra mim: há coisas que não precisam ou não devem ser explicadas. E as pessoas deviam se entregar mais a seus prazeres - seja ele sexo ou chocolate - sem se importar com justificativas.

A obra me ganha ainda em mais um ponto: é uma prova de que nem toda mulher se entrega ao sexo quando está apaixonada ou que essa não será, necessariamente, uma consequencia após o ato. 

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