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segunda-feira, 14 de maio de 2012

#5 teorias estranhas sobre o comportamento sexual humano

Sugestão de uma leitora! ;)

Desde que Darwin surgiu com sua teoria, nós vivemos procurando explicações pra tudo. Desde a maneira como comemos até para o outro que escolhemos, tudo tem a ver com a perpetuação da espécie. Mas chegar a fase da procriação não é algo tão instintivo quanto parece, e vários cientistas quebraram a cabeça para formular teorias que dessem boas justificativas ao nosso porque de fazer sexo.

#1. Um acidente feliz: o orgasmo feminino
Pensando nas teorias evolutivas e de perpetuação da espécie, o orgasmo masculino faz todo o sentido. Mas e quanto ao feminino?


Há várias tentativas de explicar o clímax das mulheres. As contrações da hora H ajudariam o esperma a alcançar o útero; ou o orgasmo nos deixaria exausta e assim permaneceríamos na horizontal, facilitando o trabalho dos espermatozóides de ir contra a gravidade.


Mas, uma teoria – bem estranha, eu diria - se destaca entre as outras. De acordo com ela, homens e mulheres teriam nascido assexuados e com o tempo é que foram se diferenciando. A ideia é a de que o clitóris ocuparia o lugar onde antes estaria o pênis e por isso, carregaria também suas terminações nervosas, possibilitando o que chamamos de orgasmo clitoriano.


#2. Por que fazemos sexo? Para combater parasitas, óbvio.
Algumas espécies se reproduzem através da criação de clones, como acontece com as esponjas, que se destacam e criam outro ser. Nós nos multiplicamos por meio da relação sexual que, além de perpetuar a espécie, nos rende momentos de prazer. 


Mas, qual a teoria cientifica do por que fazemos sexo? Essa é fácil, lembrava das aulas de biologia do cursinho. O ato sexual – e sua troca de fluidos – favorece a adaptação e evolução dos seres. A reprodução assexuada dá origem a seres exatamente iguais, que carregam as mesmas resistências e fragilidades. A  sexuada, por sua vez, permite a troca de genes e  favorece o nascimento de organismos com combinações genéticas melhores e mais resistentes. 


#3. Beijar cria anticorpos e protege contra vírus
Bem antes de experimentar as maravilhas do sexo - ou as maravilhosas partes de outras pessoas que estão envolvidas no ato - você provavelmente começou pela boca. Mas é bem improvável que você tenha se deparado no meio do beijo com um pensamento do tipo "Por que será que nós estamos fazendo isso?". Quase todas as culturas humanas tem beijos - e alguns animais também. Mas, por que ao invés de esfregar os narizes nós ficamos passando uma língua na outra (a maioria das pessoas, quer dizer, nem todo mundo beija com ela...)?


Ao que parece, pesquisadores da Universidade de Leeds acreditam que o beijo evoluiu como uma maneira das mulheres se exporem a uma infecção chamada cytomegalovirus (um vírus da família herpesviruses). Quando contraído durante a gravidez, esse vírus pode causar aborto. Então, ao invés de ir direto aos finalmentes, correndo o risco de engravidar de um parceiro que pode lhe passar a doença e consequentemente matar o feto, as mulheres se expõem ao vírus através do beijo. Dessa forma, as mães criam anticorpos que irão proteger o bebê numa futura concepção.



#4. Mulheres tem peito para que os bebês não sufoquem
Você sabia que as fêmeas humanas são as únicas mamíferas que tem seios durante toda a vida? Nas outras espécies eles crescem apenas durante o período da amamentação. Então surge a pergunta, por quê? Por que dentre todos os mamíferos apenas as humanas – abençoadas, diriam alguns – são as únicas a terem comissões de frente permanentes?


A ciência diz que os seios foram projetados para que os bebês não sufoquem enquanto estão mamando. A explicação é que, enquanto os outros mamíferos - como os macacos, por exemplo - possuem focinhos que se projetam para fora, os bebês humanos nem tanto. Agora imagine você contra uma superfície chata, tentando alcançá-la com a boca. O nariz chegaria primeiro e, completamente achatado contra o espaço, impediria a respiração. 


#5. Gemidos são um tipo convite para sexo grupal
Que eu me lembre, ainda não li nenhum estudo sobre quem faz mais barulho na cama. Isso porque nossas evidências empíricas deixam claro que são as mulheres que emitem mais sons durante o sexo. Os homens – normalmente – falam algumas coisas e suspiram. Os mais barulhentos podem gemer. 


O fato de fazemos barulho e isso não ter necessariamente relação com o orgasmo parece incomodar a ciência. Já fiz um post sobre isso, mas eis que surge outra teoria. Para alguns autores, os gemidos têm relação com a promiscuidade.


Segundo Jetha e Ryan, autores do livro Sex at Dawm (algo como "sexo ao nascer do sol"), humanos não foram feitos para a monogamia e que é a própria biologia quem está acabando com os casamentos modernos. Entre as justificativas para sua teoria, eles citam os barulhos copulatórios das mulheres.


Os autores comparam o comportamento sexual humano ao dos chimpanzés pigmeus, parentes muito próximos de nossa espécie. Eles beijam de língua, fazem sexo oral e suas fêmeas também fazem barulho durante o ato. A diferença é que essas primatas emitem sons como forma de convidar outros machos da área para a festa. Por inferência, devido à proximidade na cadeia evolutiva, os autores acreditam que os gemidos das mulheres teriam o mesmo significado. 


É melhor ter certeza que seus vizinhos não estão te ouvindo a próxima vez que fizer sexo.


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