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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Beijo e personalidade

Passado o carnaval, estou de volta - e o Brasil também - as rotinas da vida. E entre elas, os butecos e aquelas conversas boas que me rendem tantos posts para o blog. E ontem, conversando com um amigo, surgiu mais uma ideia. Estávamos conversando sobre mulheres e ele disse que sabia se a menina é tímida ou mais pra frente pelo beijo. 

Achei engraçado ele falar isso, porque essa é outra das minhas muitas teorias. Acredito sim que o beijo revela muito sobre a personalidade do outro e estabelece uma espécie de código de conduta implícito sobre até onde é ou não permitido ir.

Óbvio que existem aquelas diferenças gritantes, como entre um beijo cheio de desejo e um beijo retraído. Se a menina é tímida, é claro que o beijo será mais acanhado. Se ela quer algo mais, vai te beijar de modo que você entenda o recado. Mas não são dessas disparidades óbvias que estou falando, mas das sutilezas que não se pode definir ao certo quais são. Vocês, o que acham? 

Vinho, mexerica e beijo na boca

Não me lembro bem, mas acho que ouvi essa história em alguma aula em que alguém comia mexerica. A sala toda foi tomada pelo cheiro da fruta e alguém comentou que nada é mais forte que esse odor. Bem, as romanas sabiam bem disso.

Na Roma antiga, as mulheres viviam sob normas de conduta bastante severas e os homens se relacionavam com elas com propósitos meramente reprodutivos. Como se sabe, a prática homossexual era bastante comum nessa época e era do relacionamento entre iguais que vinha o prazer masculino.

Uma das regras proibia as romanas de beber vinho, mas como o mundo não vive de obediência, sempre que podiam, elas aproveitavam para tomar um pouco do néctar de Baco. Para descobrir a desobediência, os homens beijavam as mulheres, procurando resquícios da bebida. 

Era preciso descobrir algo que disfarçasse o hálito e a solução encontrada por elas foi a mexerica! Ta aí um sabor alternativo pro famoso Halls.



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