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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sem compromisso

Acho interessante perceber como nossa sociedade está mudando, principalmente no que diz respeito aos relacionamentos. E uma das coisas que me chamam muito a atenção é o sexo sem compromisso. Claro que ainda há o que melhorar, mas credito que hoje conseguimos uma liberdade sexual incrível.Se antes vivíamos em Dawson’s Creek, agora estamos em Sex and the city.

E foi por causa de um filme que resolvi fazer esse post. Estrelado por Justin Timberlake e Mila Kunis, Friends with benefits conta a história de um casal de amigos que resolve fazer sexo sem compromisso. No longa o casal mantém uma amizade colorida, daquelas que te permite paquerar um amigo, eventualmente ter algo mais, mas sempre mantendo o discurso do “Just Friends”.



Um degrau acima na escala dos relacionamentos e bem próximo da amizade colorida, está o P.A (pau amigo, pinto amigável, praticante de alegria, achei várias definições pra coisa). Em sua essência, o pau-amigo não precisa nem ser alguém muito próximo a você. É sexo sem compromisso em sua mais pura definição, quase como pedir uma pizza, simples assim.

Sei que essa idéia pode ofender muita gente - comparar uma relação sexual a uma pizza – mas a ideia é a da simplicidade da relação. Duas pessoas que se encontram com um objetivo comum: sexo bom e casual. E qual o problema nisso? Não estou falando em usar as pessoas (é importante frisar: trata-se de um objetivo comum, partilhado), mas sim em aproveitar os momentos pelo simples prazer que eles trazem, sem culpa, sem amarras, sem hipocrisia.

O problema é que muita gente pensa que eles são os que mais se beneficiam com essa história, como se a mulher não tivesse suas necessidades sexuais e não tirasse proveito da situação. Acho, inclusive, que vários homens ficam receosos com essa história de P.A. Eles pensam que se rolou sexo, é porque ela já está emocionalmente envolvida e querendo namorar (opinião minha e do circulo de mulheres com as quais convivo). Geralmente, os homens pulam fora antes que a relação “amigável” se estabeleça.

No caso das mulheres, em geral, os receios são ecos da sociedade machista na qual fomos criadas. Sexo casual, sem envolvimento sentimental é errado, é para putas. Ele vai me achar fácil e não vai me valorizar.

Bom, mas se até a Malhação agora fala em sexo, porque não adotar a idéia do P.A? O importante é ter sinceradade e nesse caso, principalmente consigo mesmo. Saber que tipo de relação pode ou não manter. Tem meninas, por exemplo, que não conseguem ter um P.A (por culpa do sexo casual ou porque se apaixonam por eles...). E tem meninos que também não podem ser um (porque só querem a parte do "pau" ou porque até esse tipo de "compromisso" incomoda).

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